A forma como a Microsoft faz a gestão das atualizações do Windows 10 nunca foi do agrado da maioria dos utilizadores. Estas são muitas vezes impostas no sistema operativo, sem estes concordarem ou terem uma parte ativa.
Este cenário vai em breve voltar a acontecer, com mais uma atualização forçada do Windows 10. Esta pretende trazer os sistemas para as mais recentes versões, mas certamente que irá trazer problemas e situações que os utilizadores não querem.
Dois anos após a pandemia da COVID-19, o mundo assistiu a mais de 344 milhões de infeções e mais de 5,6 milhões de mortes em todo o mundo. Aproximadamente 60% da população mundial recebeu pelo menos uma dose de uma vacina COVID-19. Mas ainda existe uma lacuna flagrante e alarmante no acesso global a estas vacinas.
Este cenário de desigualdade entre os mais ricos e mais vacinados e os mais pobres e menos inoculados não é boa para ninguém e pode mesmo tornar-se numa grande preocupação para todos. Mas então como se poderá resolver este problema?
Uma vacina para todo o planeta
Num texto de opinião à publicação Conversation, a virologista Maureen Ferran do Rochester Institute of Technology deixou uma argumentação poderosa e um caminho que poderá não ser aquele que as gigantes farmacêuticas querem ouvir.
Fazendo uma retrospetiva honesta destes dois anos, a cientista refere que se o mundo aprendeu alguma coisa com esta pandemia, é que os vírus não precisam de um passaporte. No entanto, cerca de 72% das doses de vacinas foram administradas em países de rendimento alto e médio-alto, e apenas 1% em países de rendimento baixo.
Os países ricos estão a dar reforços, mesmo a quarta dose, enquanto a primeira e segunda dose não estão disponíveis para muitos em todo o mundo.
No entanto, existe a esperança de que uma nova vacina chamada CORBEVAX ajude a colmatar esta lacuna de vacinação.
CORBEVAX, a vacina eficaz, barata e livre de patente
Antes de mais, a pergunta que se coloca é como funciona a vacina CORBEVAX?
Ferran refere que todas as vacinas COVID-19 ensinam o sistema imunitário a reconhecer o vírus e a preparar o corpo para montar um ataque. A vacina CORBEVAX é uma vacina de subunidade proteica. Utiliza um pedaço inofensivo da proteína do espigão do coronavírus que faz com que a COVID-19 estimule e prepare o sistema imunitário para futuros encontros com o vírus.
Ao contrário das três vacinas aprovadas nos EUA - Pfizer e Moderna com tecnologia mRNA, a vacina Johnson & Johnson com tecnologia viral vetorial, que fornecem instruções ao corpo sobre como produzir a proteína do espigão - a CORBEVAX entrega a proteína do espigão diretamente ao corpo. Contudo, tal como as outras vacinas COVID-19 mRNA aprovadas, a CORBEVAX também requer duas doses.
Como é que a CORBEVAX foi desenvolvida?
A especialista refere que a CORBEVAX foi desenvolvida por uma equipa muito competente de especialistas. Estão referenciados os diretores do Texas Children's Hospital Center for Vaccine Development no Baylor College of Medicine, a Dra. Maria Elena Bottazzi e o Dr. Peter Hotez.
Este vírus que atacou o planeta em 2020 não era totalmente desconhecido. Aliás, este faz parte do grupo SARS, que teve já antes dois (pelo menos) surtos que criaram conhecimento e, para eles, foram criadas vacinas. Portanto, quando pensamos que a vacina contra a COVID-19 é algo recente, nada mais errado.
Durante o surto da SARS de 2003, estes investigadores criaram um tipo semelhante de vacina, inserindo a informação genética de uma porção da proteína do espigão do vírus da SARS na levedura para produzir grandes quantidades da proteína. Após isolar a proteína do espigão do vírus da levedura e adicionar um adjuvante, que ajuda a desencadear uma resposta imunológica, a vacina estava pronta para ser utilizada.
A primeira epidemia da SARS foi de curta duração, e havia pouca necessidade da vacina criada pelos virologistas Bottazzi e Hotez - até que o vírus que causa a COVID-19, SARS-CoV-2, surgiu em 2019. Assim, limparam o pó da sua vacina e atualizaram a proteína do espigão para corresponder ao do SARS-CoV-2, e foi então criada a vacina CORBEVAX.
Segundo referiu Maureen Ferran, houve um grande ensaio clínico com base nos EUA que concluiu que a vacina era segura, bem tolerada e mais de 90% eficaz na prevenção de infeções sintomáticas. A vacina recebeu autorização de utilização de emergência na Índia, e espera-se que outros países em desenvolvimento a sigam.
Curiosamente, a equipa de Baylor não conseguiu reunir interesse ou financiamento nos EUA para a sua vacina. Em vez disso, novas tecnologias como as vacinas mRNA avançaram, embora a conceção da vacina de Bottazzi e Hotez estivesse mais avançada, graças ao seu trabalho anterior durante os surtos de SARS de 2003 e MERS de 2012.
Uma vacina construída para o mundo
As vacinas de subunidades proteicas têm uma vantagem sobre as vacinas de mRNA na medida em que podem ser prontamente produzidas utilizando tecnologia de ADN recombinante (rDNA) bem estabelecida que é relativamente barata e relativamente fácil de escalar.
Uma tecnologia semelhante de proteína recombinante que existe há 40 anos tem sido utilizada para a vacina Novavax COVID-19, que está disponível para utilização em 170 países, e a vacina recombinante contra a hepatite B.
Esta vacina pode ser produzida a uma escala muito maior porque já se encontram disponíveis instalações de fabrico adequadas. Também é fundamental para o acesso global que CORBEVAX possa ser armazenada num frigorífico normal. Portanto, é possível produzir milhões de doses rapidamente e distribuí-las com relativa facilidade.
Em comparação, produzir vacinas de mRNA é mais caro e complicado porque se baseiam em tecnologias mais recentes, dependem de trabalhadores altamente qualificados e requerem frequentemente temperaturas ultra baixas para armazenamento e transporte.
Outra grande diferença é que a vacina CORBEVAX foi desenvolvida tendo em mente o acesso global à vacina. O objetivo era fazer uma vacina de baixo custo, fácil de produzir e transportar, utilizando um método bem testado e seguro.
Para tal, os investigadores não estavam preocupados com a propriedade intelectual ou o benefício financeiro. A vacina foi produzida sem financiamento público significativo; os 7 milhões de dólares necessários para o desenvolvimento foram fornecidos por filantropos.
A CORBEVAX está atualmente licenciada sem patente à Biological E. Limited (BioE), o maior fabricante de vacinas da Índia, que planeia fabricar pelo menos 100 milhões de doses por mês a partir de fevereiro de 2022. Este acordo sem patentes significa que outros países de baixo e médio rendimento podem produzir e distribuir esta vacina barata, estável e relativamente fácil de escalar localmente.
Portanto, isto significa que a CORBEVAX é uma das vacinas mais baratas atualmente disponíveis. O seu funcionamento contra a variante Ómicron está a ser investigado. Contudo, a história CORBEVAX pode ser usada como modelo para abordar a iniquidade da vacina quando é necessário vacinar a população mundial - contra a COVID-19 e outras doenças no horizonte.
A necessidade da equidade da vacina
A cientista refere que há muitas razões para que o acesso global às vacinas seja injusto. Aliás, é um apontar de dedo muito severo. Por exemplo, os governos das nações ricas compram vacinas antecipadamente, o que limita a oferta. Embora os países em desenvolvimento tenham capacidade de produção de vacinas, os países de baixo e médio rendimento em África, Ásia e América Latina ainda precisam de ter capacidade para suportar os custos de encomenda.
O governo indiano encomendou 300 milhões de doses de CORBEVAX, e a BioE planeia produzir mais de mil milhões de vacinas para pessoas nos países em desenvolvimento.
Para o contexto, os EUA e outras nações do G7 comprometeram-se a doar mais de 1,3 mil milhões de doses de vacinas COVID, mas apenas 591 milhões de doses foram enviadas. Estes números significam que se a BioE for capaz de produzir 1,3 mil milhões de doses de CORBEVAX como planeado, esta vacina chegará a mais pessoas do que as vacinadas pelo que foi doado e enviado pelas nações mais ricas.
Como a variante Ómicron demonstrou, novas variantes podem propagar-se rapidamente pelo mundo e têm muito mais probabilidades de se desenvolverem em pessoas não vacinadas e continuar a surgir enquanto as taxas globais de vacinação permanecerem baixas.
É improvável que os impulsionadores acabem com esta pandemia. Pelo contrário, o desenvolvimento de vacinas globalmente acessíveis como CORBEVAX representa um primeiro passo importante na vacinação do mundo e no fim desta pandemia.
A globalização ganhou forma desde o séc. XV com os Descobrimentos e tem aumentando exponencialmente até aos dias de hoje, em rapidez de circulação e meios de transporte, pelo que atualmente é possível visitar qualquer lugar no mundo em menos de 24h. O fascínio dos viajantes é difícil de conter, e com ele a emergência e reincidência de doenças tropicais e infecto-contagiosas que é o assunto que vamos abordar neste artigo.
De momento, vivemos um surto de um vírus respiratório com repercussão a nível mundial a que já ninguém consegue ser indiferente pela difusão mediática, o que tem levado muitos dos nossos viajantes a interrogarem-se sobre se devem ou não cancelar as suas férias. Falamos naturalmente do Coronavírus ou COVID-19, identificado, pela primeira vez em humanos, no final de 2019, na cidade de Wuhan, na China.
Países a evitar
Recomendamos antes de mais calma e tranquilidade. Actualmente, as únicas áreas de risco para viajar são aquelas onde se originou e espalhou o vírus, sendo que a China estabeleceu medidas de quarentena na área afetada para controlar a epidemia, e também fechou algumas atrações turísticas noutras regiões.
A Organização Mundial de Saúde e a Center for Disease Control and Prevention recomendam que se evite todas as viagens não essenciais à China, Coreia do Sul, Itália e Irão, devido ao elevado número de infectados. Relativamente a viagens para o Japão as precauções devem ser cuidadosamente cumpridas, sendo que para Hong Kong devem ser tidas em contas as precauções básicas quanto ao surto de COVID-19. Porém, a própria OMS opõe-se às restrições de viagens por culpa do coronavírus por isso nada de entrar em pânico.
Note-se, contudo, que estas recomendações podem ser alteradas a qualquer momento, pelo que antes de viajar é aconselhável visitar os sites das organizações acima mencionadas. Ainda assim,
Medidas de higiene recomendadas
Acredita-se, com os dados que existem hoje, que a propagação do COVID-19 ocorra de pessoa para pessoa, sendo a via de transmissão feita por gotículas respiratórias produzidas pela pessoa infectada quando tosse ou espirra.
Os sintomas podem incluir: febre, tosse, falta de ar e sem o devido acompanhamento médico podem conduzir a doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia. Por isso, procurar informação credível e credenciada faz toda a diferença para os cuidados adequados tanto em viagem como no quotidiano.
Internacionalmente crê-se que os sintomas do COVID-19 podem surgir entre 2 a 14 dias após a exposição ao vírus. A estação do ano vigente corresponde à temporada de gripes e infeções respiratórias, e assim, as recomendações quanto à vacinação contra a gripe e a apreensão de ações preventivas diárias podem ajudar a interromper a propagação de germes.
Nas áreas afetadas, a Organização Mundial da Saúde recomenda medidas de higiene, etiqueta respiratória e práticas de segurança alimentar para reduzir a exposição e transmissão da doença:
Evitar o contato próximo com doentes com infeções respiratórias;
Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes, o uso regular de desinfectante de base alcoólica das mãos ou até álcool a 70% (disponível em farmácias e supermercados) no caso de não haver acesso rápido a agua corrente;
Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
Evitar o toque nos olhos, nariz e boca sem uma lavagem das mãos;
Lavar as mãos antes e depois da preparação de comida, assim como antes da refeição;
Evitar contato desprotegido com animais selvagens ou de quinta;
Lavar as mãos depois de tratar de animais e mexer em dejetos dos mesmos;
Relativamente ao uso de máscara para protecção pessoal, na situação actual de Portugal não é necessário assim como internacionalmente também não no caso de não apresentares sintomas, mas pode ser considerado se apresentares sintomas de infecção respiratória, houver suspeita de COVID-19. A máscara deve estar devidamente colocada para tapar nariz e boca e deve evitar-se o seu manuseamento depois de colocada;
Ao retirar a máscara descartável deves deitar a mesma no lixo e lavar as mãos assim que possível.
Política de cancelamento e adiamento de viagens
A opção de fazer um seguro de viagem para visitar qualquer ponto do mundo é sempre aconselhada, e ainda mais nestes casos excepcionais. Se ainda não sabes qual é o melhor seguro para viajar para a China ou qualquer outro país no mundo temos a resposta. Para uma cobertura completa, recomendamos que escolhas o seguro IATI Mochileiro com a opção IATI Cancelamento. Mas antes de fazeres qualquer um destes seguros, é muito importante que tenhas em conta a seguinte informação:
O seguro não cobre custos de cancelamento se tiveres decidido visitar a China depois do alerta de epidemia de coronavírus ter sido declarado. Neste caso, é uma preexistência;
O seguro não cobre taxas de cancelamento se a tua viagem à China estiver agendada antes da emissão do alerta de surto, mas começará a médio ou longo prazo. Neste caso, entende-se que o alerta será retirado antes de iniciares a tua viagem;
O seguro cobre os custos de cancelamento se a tua viagem estiver programada para qualquer outro país, onde não há alerta de epidemia, mas, no momento da viagem, é declarada e impede que faças a viagem.
Se tiveres feito um seguro com a IATI e estiveres imobilizado na China, a cobertura de assistência médica será estendida até à data de regresso.
O seguro IATI Mochileiro com a extensão IATI Cancelamento deve ser contratado no mesmo dia da primeira reserva relativa à viagem – seja reserva de voos ou de alojamento – ou no máximo 7 dias depois. Após estes 7 dias, se desejares contratar um seguro de cancelamento, podes contratar em qualquer momento o IATI Cancelamento, mas há uma carência de 7 dias desde a data de contratação. Isso quer dizer que para cancelares a viagem o motivo do cancelamento deve acontecer passados estes 7 dias, ou seja, o motivo pelo qual a viagem deve ser cancelada deve acontecer passado o período de carência.
Paralelamente à questão do seguro de viagem, a Landescape recomenda a compra de bilhetes de avião com a opção de flexibilidade de datas. Tem normalmente um valor adicional mas se for necessário adiar a realização do voo não existem custos associados com a remarcação. E idealmente, durante este período, é recomendável a compra dos voos diretamente às companhias aéreas e não através de agregadores ou sites com desconto.
Por fim, alertar que nenhuma viagem pode ser cancelada com direito a reembolso junto da Landescape com base exclusivamente no receio de contágio, sobretudo se o país de destino não pertencer à lista acima mencionada pela Organização Mundial de Saúde. Contudo, se a alteração ou cancelamento for devida a força maior (ou seja, circunstâncias como instabilidade política, guerra ou ameaça de guerra, tumultos, conflitos civis, encerramento de aeroportos ou portos, atividades de cariz terrorista, desastres de qualquer tipo, incêndio, epidemia ou de risco de saúde, condições climatéricas anormais ou outros eventos semelhantes fora do controlo da Landescape e desde que esta situação ocorra por directiva nacional ou internacional através de entidades estatais ou governamentais, efectuaremos o reembolso de quaisquer quantias pagas à Landescape, excepto despesas incorridas por nós em relação à tua reserva. Para saberes mais consulta os nossos Termos e Condições de viagem.
Procurar informação credível e credenciada
Tem atenção aos sítios onde procuras informação. Idealmente, sugerimos a visita aos sites da Direção Geral de Saúde, da Organização Mundial de Saúde, do Center for Disease Control and Prevention que apresentam informação atualizada e fidedigna relativa ao COVID-19. O alarmismo e a veiculação de informações falsas não ajudam no controlo da situação, por isso o melhor é estares bem informado e saberes como prevenir a doença.
Para viajantes regressados das áreas afetadas que apresentarem sintomas sugestivos de doença respiratória, durante ou após a viagem, antes de se deslocarem a um qualquer serviço de saúde, devem ligar 808 24 24 24 (SNS24), informando os enfermeiros sobre a sua condição de saúde e história de viagem, seguindo as orientações dos profissionais de saúde habilitados a lidar com esta situação de surto respiratório.
Alguma questão adicional estamos ao inteiro dispor através dos nossos canais habituais de comunicação. Viaja em segurança com a Landescape e lembra-te que a solução não passa por ficares em casa, mas sim por estares bem informado.
O novo coronavírus, identificado a dezembro de 2019, na província de Wuhan, na China, já chegou a mais de uma centena de países, que têm tomado medidas sem precedentes para conter a disseminação do vírus. Mas o que ainda há para saber acerca da Covid-19? Como se transmite e quais são os sintomas? Pode ser comparado a uma gripe?
NUNCA TINHA OUVIDO FALAR DE CORONAVÍRUS?
Pode parecer um assunto novo, mas, na realidade, já é conhecido desde a década de 60. É importante entender que o coronavírus não é apenas um vírus, mas uma grande família de vírus. Foram identificados nos anos 60 em animais, mas só a partir de 2002 é que começaram a infetar humanos - SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e MERS (Síndrome respiratória do Médio Oriente).
De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, o SARS-CoV, que teve origem na China, infetou 8.096 pessoas, causando infeções pulmonares graves e provocando 774 mortes (taxa de mortalidade de 10%), entre 2002 e 2003. Já o MERS-Cov foi identificado em 2012, na Arábia Saudita, e teve uma taxa de mortalidade estimada de 35%. Eis que, em dezembro de 2019, um novo coronavírus foi identificado em três pacientes com pneumonia na China: o Covid-19, segundo a designação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
NOÇÕES GERAIS
A Covid-19 é um vírus que nunca tinha sido identificado em seres humanos. Pode confundir-se com uma gripe sazonal, dado a semelhança dos sintomas (febre, tosse, dificuldade respiratória, dores musculares e cansaço), mas os vírus são diferentes.
Ao contrário da gripe, não existe uma vacina nem um tratamento específico para o novo coronavírus e, como se trata de um novo vírus, ninguém tem imunidade prévia, o que, em teoria, significa que toda a população humana é suscetível à infeção por Covid-19.
Contudo, na prática, as pessoas com maior risco de desenvolver sintomas graves são aquelas que sofrem de doenças associadas (por exemplo, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias), a população idosa e os profissionais de saúde. Já as crianças, quando infetadas, têm apresentado sintomas leves.
Este novo vírus transmite-se através de contacto próximo com pessoas infetadas, geralmente, por via respiratória. Se tocar numa superfície ou objeto contaminado, pode também ficar infetado.
Em caso de apresentar os sinais e sintomas associados a este vírus e se nos 14 dias passados esteve numa região afetada ou em contacto com uma pessoa infetada, deve entrar em contacto com a linha de saúde SNS 24 (808 24 24 24) para ser reencaminhado para uma unidade de saúde e realizar um teste de despiste.
CENÁRIO APOCALÍPTICO?
Escolas e universidades fechadas, eventos e espetáculos cancelados ou adiados e milhões de pessoas em quarentena fizeram com que as ruas das principais cidades europeias, outrora cheias de turistas, ficassem desertas. Milhares de empresas não têm matéria-prima nem mão de obra, centenas de voos foram cancelados, as reservas dos hotéis anuladas e os estádios de futebol perderam os adeptos.
O peso na economia começou a sentir-se, com as principais bolsas mundiais em queda. Investigadores e cientistas de todo o mundo têm estudado a Covid-19, depois da rápida sequenciação genética do vírus, para tentarem colocar uma vacina em circulação nos próximos meses.
Ao mesmo tempo, os hospitais portugueses preparam-se para empenhar todos os esforços no isolamento e tratamento de pessoas infetadas, fechando a porta às visitas – o que aconteceu também nos lares e prisões.
A Direção-Geral de Saúde lançou um plano de contingência, o Governo anunciou medidas de apoio a empresas e trabalhadores, as autoridades pediram tranquilidade à população, mas os cenários que chegam lá de fora não são auspiciosos.
Estivemos nos bastidores do Estoril Open e vimos como foi feita a primeira transmissão em directo de TV em 3D para os lares portugueses.
A par da presença de Roger Federer, número 1 do ténis mundial, o Estoril Open tem como atractivo a estreia da primeira transmissão em directo de imagens estereoscópicas para clientes do Meo, que tenham televisores compatíveis com este sinal tridimensional.
Apenas o primeiro jogo de Federer, as meias-finais e a final do torneio terão direito a transmissões estereocópicas em directo. O visionamento está restrito à RTP e ao canal experimental 281 do Meo.
A transmissão em 3D resulta de uma parceria entre PT, Medialuso e João Lagos Sport (organizador do torneio de ténis) e é assumidamente experimental - até porque, o número de lares com televisores preparados para emitir imagens esteroscópicas é manifestamente reduzido em Portugal.
Com centenas de milhares de boxes compatíveis no país, a PT admite o interesse no lançamento de um canal em 3D, mas lembra que tal só será possível quando a houver conteúdos compatíveis suficientes.
Para a produtora Medialuso, o 3D já não é propriamente uma novidade. Nos últimos anos a empresa tem assegurado a produção e realização de vários documentários e eventos desportivos, apostando na transmissão em directo como um novo filão de negócio.
Neste vídeo vai poder conhecer as tecnologias envolvidas na primeira transmissão em 3D para as casas dos portugueses.
A Apple está sob investigação em Itália, por alegadamente não ter declarado mais de mil milhões de euros ao fisco, reportaram hoje vários meios de comunicação italianos.Os procuradores de Milão acusaram o fabricante do iPhone e do iPad de ter escondido 206 milhões de euros em 2010 e 853 milhões em 2011, adiantou o magazine L'Espresso, no seu sítio na Internet.
A subsidiária italiana da Apple é acusada de ter registado alguns dos seus lucros na subsidiária Apple Sales International, que está baseada na Irlanda, o que lhe permitiu reduzir o rendimento coletável em Itália, adiantou a publicação.
Fontes judiciais, citadas pela agência noticiosa italiana Ansa, informaram que vários investigadores já estiveram nos escritórios milaneses da empresa e que duas pessoas estão sob investigação.
Lusa/SOL
O grupo que integra a Foxconn, empresa que fabrica o iPhone, apresentou o seu próprio relógio inteligente. O dispositivo é compatível com o gadget da Apple.
Mais conhecida pelo fabricado de dispositivos eletrónicos para algumas das grandes marcas mundiais, o grupo Hon Hai, que integra a Foxconn, apresentou um relógio inteligente compatível com o iOS.
Revelado num encontro com acionistas e divulgado pela empresa local, a empresa chinesa demonstrou as funcionalidades do novo gadget numa altura em que o tema está na ordem do dia e em que vários rumores dão como certos projetos nesta área. Fabricantes como a própria Apple, a Google ou a LG têm sido referidas na imprensa como detentoras de projetos nesta área. Confirmação oficial de produtos não existe em nenhum dos casos.
Entre as grandes fabricantes só a Sony reafirmou a aposta neste mercado, onde já estava e para o qual apresentou ainda esta semana uma segunda edição do seu SmartWatch, que entra assim na segunda geração.
Voltando à Foxconn, o relógio inteligente apresentado pela marca - que é também uma pulseira - permite consultar as notificações do Facebook, informação de chamadas, mensagens, entre outras. A ideia é que o utilizador possa manter o telefone no bolso, ou na mala, e através do relógio tenha acesso aos alertas que o equipamento tem para lhe disponibilizar.
O novo relógio permite ainda monitorizar sinais vitais, como controlar os batimentos cardíacos ou medir a tensão, mas também recolher indicadores úteis na prática do fitness. Informações não confirmadas indicam que a empresa está ainda a trabalhar em novas funcionalidades e que, entre essas, estará um leitor de impressões digitai